we will always be together

Antes de ir dormir Percebi me a olhar para o teto E lembrar  Lembranças em um tom maior Acompanhado de uma bela melodia A tocar em um velho vinil Saudosista, e encantado Me peguei me alimentando deste som E de cada memória que o mesmo me trás Sobre detalhes, lindos, distintos Cheios daquilo que eu mais amei Me peguei pensando em você Em nós Como vivemos uma vida doida, louca Mas cheia de divertidos momentos Sorrisos Carregados de amor e felicidade Saudosista, e encantado Com a bela melodia da saudade Me vi sorrindo, afetado Vivenciando novamente Aquela que era uma linda sensação Sensação essa de amar e ser amado Ter na vida um amor compartilhado Simples, porém de fato Carregado de belos momentos Intensos e calmos Como uma onda que se move no mar Indo e vindo Escrevendo e apagando Para, novamente Contar novas histórias Ou trazendo novas sensações Como quando se senta e escuta Aquela bela melodia no vinil De novo e de novo Me fazendo sonhar Ao olhar para o teto e lembrar Aquelas lemb...

É engraçado como quando erramos, mudamos a nossa maneira de falar e passamos a falar mais corretamente. Acho que é porque percebemos o peso de nossas palavras ao errar. Mais uma vez estou aqui Escrevendo este poema ao chorar Chorar por tudo o que cometi Cometi ao te magoar. Magoei quem menos merecia Magoei quem menos devia Entristeci um ser do bem E destruí o que em nós crescia. Ver a sua reação me mostrava Toda a dor e raiva no peito que você carregava Por tudo que de mim ouvira E que em momento algum entendia. Eu lhe trouxe dor Amargor Lhe feri E enfim, destruí. Eu que tanto falei Que de mim tu nunca viveria Essa dor que eu tanto julguei No fim, a história se repetiria. Eu me sinto tão mal ao te magoar Prostrei a Deus para me perdoar DEle eu nada ouvi E vi em mim a dor mais se consumir. Eu te peço perdão por ser assim Um pobre coitado que o pior lhe trouxe aqui Que tanta dor te causou E que o seu amor por mim apagou. Eu não sou assim Mas, assim eu agi Quero enfim melhorar E nunca mai...

Eis que um belo dia, como nenhum outro até então, surge uma menina, que em meio a putaria, fisgou um pedacinho do meu coração. Essa mesma menina Que uma cor de jambo possuía Em seus belos cabelos cacheados Num tom vermelho rubro  Como a força que se trazia Frente a enormidade Que essa menina estendia Uma menina do sorriso fácil Falante e cantante Expressava a vida Contagiante e alegre Que sempre vivia Ante ao o que o mundo vil a via A menina que sempre a sorrir estava Puxou de dentro de mim Toda a luz que faltava Iluminando o jardim Que sempre mais belo ficava Nesse belo dia Como nenhum outro até então Surgiu uma menina, que em meio a putaria Fisgou tudo o que havia dentro de mim Transformando aquele velho jardim No mais magnífico pedacinho do meu coração

  - mais uma noite estou aqui fingindo costume enquanto escrevo sobre coisas que as pessoas sentem mascarando apenas o que a minha boca um dia quis falar   palavras estas que ao mesmo tempo nos fazem rir, nos fazem chorar variáveis ao decorrer do dia sem nem sempre saber do que virá   viver, amar, sentir e falar verbos no infinitivo imperativo tão atrelados ao escrever quanto um peixe a nadar   somos vivos amantes sentimos e falamos sobre tudo o que nos transborda   porém, ainda assim nos deixamos consumir do receio de ouvir que o que queremos de nada servirá   nossas palavras escritas e faladas são frutos de sentimentos sentimentos de amor de amar viver   então, mais uma vez mais uma noite estou aqui fingindo costume ao escrever sobre coisas que as pessoas sentem mascarando apenas o que a minha boca um dia quis dizer   do fruto do nosso sentimento esse sentimento de amar amar aquilo que vivi vivi com você onde você estava aqui bem pertinho de mim...