Tudo isso é por você


KKKK e aí gente, como vocês estão?
Faz tempo que eu ando sumido do blog, muito esporadicamente eu venho e coloco alguma coisa por aqui.
Há alguns dias eu venho guardando dentro de mim um pensamento e hoje eu decidi me expressar.
Quem aqui é pai ou mãe solteiro(a)?
Aqueles que são, com certeza vão entender o sentimento por trás das palavras que eu vou escrever aqui.
Hoje não tem poema, não tem poesia, mas sim um certo desabafo só pra botar pra fora um pouco do que eu sinto.

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Ao fim de um dos fins de semana que passei com o Cauã, na segunda como de praxe, fui deixá-lo na casa de sua mãe e depois fui fazer as coisas que tinha que fazer.
Já em casa, prestes a dormir, me peguei lembrando de muitos momentos de fins de semanas diferentes que eu passo com ele na minha residência e na enorme alegria que ele traz para a minha casa com a sua pequena presença. E quando digo pequena, é só pelo tamanho mesmo, porque é impossível não perceber a presença física dele na casa, afinal, é só ele chegar que a casa vira do avesso. kkkk
Existe sempre aquela história de que crianças são condutores de felicidade e de amor, além de muita luz para quem as rodeiam, e no caso de Cauã, Deus não poderia ter feito ele com menos do que tudo isso, pois não é porque seja meu filho, mas aquele menino tem algo divino que eu não saberia explicar nem com todo o estudo aprofundado do mundo.
Não importa a situação, nem quando brigamos com ele ou ao chorar, pra ele sempre existe aquele momento do sorriso! E eu posso dizer... QUE SORRISO SENHORES!
Cauã tem um sorriso lindo, encantador e que sempre quebra meu coração em dois!
Mas acho que isso acontece com qualquer pai e mãe com seus filhos né? kkkk Sempre babamos o que é nosso ^^.
Voltando ao ponto!
Não é que eu queira, com esse texto, enaltecer o meu filho, não! Longe disso!
Na verdade, eu queria justamente mostrar o quanto eu me sinto admirado por ele e a tamanha importância dele para mim.
Muitas vezes eu acho incrível como ele, com apenas 2 anos de vida, tem impactado tanto assim o meu ser e as minhas escolhas primárias, no que eu me tornei.
Eu sempre quis ser pai, sempre! E, instintivamente (acredito que pelo desejo), eu me apaixonei por ele e pelas coisas que ele me faz.
Eu, realmente, encontrei a felicidade sendo pai.
Agora é que entra a questão sobre ser pai e mãe solteiros.
Existem dois momentos bem distintos pra mim quando eu estou com ele: o chegar e o ir! O buscar e o levar!
A alegria de chegar e pegá-lo para vir comigo e passar 3 dias fazendo N coisas diferentes, às vezes nenhuma, mas de um jeito ou de outro, estar com ele perto de mim.
E o sentimento que eu não sei explicar, com toda a certeza, e que justifique o que eu sinto quando saio da porta da casa dele quando o deixo de volta em casa...
Só Deus sabe quantas vezes eu chorei sozinho porque eu queria trazer ele de volta comigo!
Não sei como funciona com os outros pais e mães, mas criar uma criança a distância de quem a ama é uma extrema covardia para aquele que ta longe!
Mas claro que eu não vou culpar os fins de relacionamento, afinal, sabemos que nem todas as pessoas que entram nessa situação, sentem a necessidade e são obrigadas a ficar juntas.
É mentira quando dizem que o amor sempre vence!
Retomando, sempre que eu volto e tenho que guardar os brinquedos, arrumar a bagunça que ele deixa, abre um buraco meio que sem fim pela falta da presença dele no meu peito e velho, isso dói pra caralho.
Mesmo com a distância pequena (apenas bairros diferentes), não poder vê-lo todos os dias chega parecer uma eternidade, porque sempre que vem, ele sempre trás algo novo na bagagem!
Palavras novas, brincadeiras novas, um tamanho novo, o cabelo maior ou menor, tudo o que me faz dizer o quanto esse moleque ta crescendo rápido demais pra imaginar.
É complicado porque cada momento é único, e nos sentimos tão impotentes pelo fato de nem sempre estarmos presentes por não vivermos juntos que quando passamos algum tempo, tratamos de fazê-lo sempre se tornar especial e inesquecível.
São lembranças que ficarão guardadas para sempre dentro dos nossos corações e nas nossas memórias, de pais e filhos.
Mesmo que nem sempre estejamos com cabeça para isso, porque como todo ser humano, temos momentos bons e ruins! - Eu que o diga kkk
Mas sabe? Pode parecer muito pouco, mas nem sempre temos a ideia do quanto esses momentos são realmente importantes para eles e principalmente para nós, porque, por experiência própria, isso nos torna tão mais humanos, tão mais sensíveis que torna a experiência muito mais significante, calorosa e amável.
Por isso, não importa o pouco que seja, falo como um filho que cresceu sem a presença do pai em casa e de quem passa por isso também com o próprio filho...
Quando estiveres com o teu filho(a), mostre a ele a importância que ele tem na sua vida e aproveite cada sorriso, cada brincadeira, cada abraço e beijo. Aproveite cada segundo do seu filho como se fosse o último e o ame de verdade.
Não seja apenas pai e mãe de momento, seja pra vida inteira.
Para o meu, só me resta dizer que tudo isso é por você!
Te amo <3



P.S.: Pra finalizar, a música que eu levo pra mim ao pensar em Cauã.





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