- nostalgia


Conversas bobas e inconsequentes sempre geram gargalhadas? É assim ficamos com as pessoas queridas que fazem parte de nossa história quando as encontramos em algum lugar.
Rever estas sempre trazem lembranças, sejam elas boas ou ruins, de um tempo que o próprio tempo não permite voltar. Tempo de infância, tempo de inocência, tempo em que se divertir não tinha preço ou hora, nem lugar.
Isso não implica em dizer que em nesta idade tais coisas sejam impossíveis, mas que o termo “tempo” hoje se torna mais escasso que a própria palavra escassez, afinal, trabalhamos para viver e vivemos para trabalhar afim de que com isso, possamos ter um tempo para relaxar.
Mas do que falar quando até professores e tentações, no mais singular sentido da palavra, nos levam as situações de idas a sala do diretor, de um quadro quebrado, de uma rede erguida e as bolas sobrevoando-as? E com estas coisas sempre lembrar de mais e mais, caindo assim na mais infantil gargalhada, aquela pura que vem do fundo da alma?
Será que vale algo lembrar ou deixar de lembrar os tempos bons da vida? De quando se saia correndo pela rua sem o menor medo de se sujar ou se machucar, sem a precaução de deixar alguém esperando numa janela do bate papo ou do abandono do vídeo game. Afinal, tudo isso era feito na presença de pessoas, pessoas estas chamadas amigos e que compartilhavam de todas as histórias e brigas e brincadeiras e sorrisos de uma criança, tudo numa tremenda nostalgia.
São inúmeras respostas, inúmeros casos e a maioria divergentes um do outro, mas de certo eu posso afirmar, nós crescemos e crescemos para sermos felizes e sorrirmos do que antes era uma enorme bobagem porque lembrar também é viver e vivemos da maneira mais intensa e divertida de aprender.
Uma saudade imensa no anseio de voltar a viver o que o mundo lhe permitiu uma única vez aproveitar.

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